quarta-feira, 30 de março de 2011

Tipos de Distorção

Não há um consenso dos “tipos” de distorção, principalmente, pois não há uma
barreira separando um overdrive de uma distorção, mas há pelo menos o que se costuma
designar. Mas não leve tão a sério tudo o que está aqui
· Crunch: distorção leve, sendo que dá para tocar alguns acordes abertos sem problema.
· Overdrive (OD): um pouco mais do que crunch, mas ainda leve. Os pedais de OD
geralmente têm um filtro de graves para tornar o som mais agradável, no entanto o
som não é tão pesado.
· Fuzz: é o nome dado aos primeiros pedais de distorção o som não tinha muitos filtros,
principalmente, pois os transistores eram tecnologia nova e não havia como saber
como “emular” uma válvula.
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· Distorção: esse é o termo genérico, normalmente se usa como sendo o Hard Clip, mas
alguns pedais são considerados distorções por distorcerem o som e não por serem
hardclip.
· Distorção de pré: é aquela gerada pelas válvulas do pré (ex. 12AX7, 12AU7, 12AY7,
etc). Ela é muito mais facilmente gerada, pois as válvulas do pré não podem amplificar
a partir de um ponto e então o sinal distorcido é levado ao power, se o master estiver
baixo a distorção ouvido será majoritariamente do pré.
· A distorção do power: é a mais desejável pois ela é “limpa”, ou seja, o som é bem
transparente e musical, além disso a dinâmica é muito mais acentuada nele, pois ele
vai distorcendo mais gradualmente que as válvulas de pré e muito mais gradualmente
que aparelhos de estado sólido. No entanto isto só é conseguido com volumes altos.
Agora você já sabe um pouco mais sobre os efeitos que todo guitarrista mais gosta.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Equipamentos: Guitarras, Pedais e Cabeamentos


Guitarras
Procure sua guitarra preferida, descubra qual marca seu ídolo usa, compare, divirta-se e babe. Boa viagem! E não tenha pressa de voltar...
 
Captadores
Estes iniciam o processo da "fala" da guitarra, captando o movimento das cordas e transformando-os em eletricidade. Assim como os próprios instrumentos, muitos pickups são construídos a partir das especificações dos guitarristas. Isso garante a identidade sonora de cada um. Conheça a relação dos principais fabricantes.
 
Amplificadores
São as "cordas vocais", determinando a primeira boa impressão de uma guitarra. Seja alto e pesado, seja baixo e aveludado, toda a massa sonora que faz a guitarra parecer algo mágico depende de um bom amplificador.
 
Efeitos  
David Gilmour tem mais de 50 pedais. Zakk Wylde só usa 4. Não importa "quantos" usar e sim "como". Veja o que essas caixinhas mágicas fazem com o som da guitarra.
 
Cabos e Conectores
Responsáveis por transmitir os impulsos elétricos que se transformarão em sons novamente no alto falante do amplificador. Ao contrário do que muita gente pensa, um cabo de má qualidade prejudica em muito o resultado final que será ouvido. Conheça as melhores opções.
 
Cordas
É aqui que o guitarrista "derrama" toda a sua expressão. Por isso o encordoamento tem de ser o mais confortável possível, além de produzir a sonoridade que o guitarrista espera. Além dos diversos calibres já existentes, os fabricantes procuram apresentar diferenças, tentando satisfazer os guitarristas mais exigentes.
 
Suportes
Chega de guardar a guitarra embaixo da cama, atras da porta, dentro do guarda-roupa. Dê a ela um merecido lugar de descanso, onde ela possa estar protegida e exibida!
 
Patches e Manuais
Timbres pré-programados facilitam a vida de quem não consegue encontrar nada legal na sua pedaleira. Os manuais disponíveis vem bem à calhar para quem compra equipamento usado sem nenhum acessório. Passe por aqui e veja como deixar seu som mais poderoso.
 
Hardware
Tarrachas, ponte, nut, chaves, potenciômetros, etc. O desempenho da guitarra também dependerá do bom funcionamento destes componentes. Voce nem imaginava que uma guitarra tinha tantas "pecinhas"...

segunda-feira, 21 de março de 2011

pedal de guitarrra Fabullous Screamer

A verdade sobre o True bypass

Ultimamente, todos ficam perguntando a si mesmos se nossos pedais são “true bypass”. Houve uma grande discussão (e com sucesso) da mídia sobre o assunto, levando ás crenças cegas de que true bypass são café com leite. Após anos e anos de pesquisa e testes sobre desenvolvimento de circuitos, cheguei á conclusão a um bom tempo atrás de que true bypass não são exatamente “true”.
Os primeiros circuitos de bypass
Os primeiros pedais de efeito para guitarras apareceram a uns 40 anos atrás. Os designers de circuitos quiseram dar aos músicos a facilidade de escolher entre efeito, ligado e desligado ao simples tocar de um botão. Então eles instalaram o chaveamento por bypass. Entretanto, existia apenas uma seleção bem limitada de componentes na época. O único chaveamento apropriado para ser pisado era na verdade designado para o uso de chave de liga/desliga de aspiradores de pó e maquinas de limpeza. Eles eram apenas de um único pólo.

Esses chaveamentos não eram exatamente de boa qualidade, não para áudio, mas os engenheiros tinham que se virar com o que estava disponível. Infelizmente, os primeiros chaveamento de bypass tinham um grande defeito. Quando o efeito estava em bypass, o estágio de entrada do circuito ainda continuava conectado aos captadores da guitarra, também conhecido como “split-bypass”:
Os transistores do circuito tinham uma impedância de 50kOhm a 100kOhm, os captadores da guitarra precisavam ser conectados em circuitos com o mínimo de 1MOhm (1,000,000 Ohms) para prevenir a degradação do sinal. Esses circuitos de bypass efetivamente carregavam os captadores, dando uma diferença audível ao som. Carregando os captadores reduz as altas freqüências e o volume, causando o que é chamado de “roubo de timbre”, um tom mais artificial, sem vida (Nota: com captadores ativos ou com sinas já com preamps, esse efeito não é audível.)
“True Bypass” Passivo
Mais tarde, quando houve maiores e melhores opções de chaves, engenheiros começaram a melhorar os circuitos para um método de chaveamento mais sotisficado, com uma chave de dois pólos.
Foi concluído que você poderia previnir do circuito carregar os captadores em bypass, mudando totalmente a linha do sinal, não passando pelo circuito do pedal.

Então, o termo “True Bypass” nasceu. Com ela foi feita uma considerável diferença audível e tornou-se tão popular que as pessoas começaram a mudar seus antigos efeitos para usar true bypass.
Então, True bypass é mesmo “true” ?
Quando você utiliza uma chave de dois pólos, você usará um chaveamento que é bem similar em design ao original chaveamento utilizado nos aspiradores de pó, ainda sim nunca foram intencionados para serem usados em aplicações com áudio. Isto pode ser confirmado olhando bem a marcação que esta no switch.
Se a voltagem está marcando 120v/1Amp ou maior, então você pode ter idéia de que você não tem um dispositivo com precisão em suas mãos.

E assim estes chaveamentos causaram dois grandes problemas em áudio:

1 - Houve um POP audível quando você usa o chaveamento.
2 - Eles possuem uma capacitância alta, tipicamente algo como 20 pF para 100 pF. Alta capacitância combinada com alta resistancia resulta em altas freqüências, fazendo seu som ficar estranho e "seco". Agora combine isto com vários cabos e coloque junto de onde iniciamos, com o “roubo de timbre” do bypass. (Não tão severo como o chaveamento de um pólo, mas ainda assim continua.) Infelizmente, este problema é multiplicado quando vários e vários sistemas de pedais estão na cadeia ligadas ao sinal.
Bypass ativo (ou com buffer)
No meio dos anos setenta, engenheiros desenvolveram um circuito ativo para resolver os problemas de POP e da perda de timbre. Esses novos desings resultaram em um estagio de entrada com alta impedância que usavam os novos Field Effect Transistor (FET) nos circuitos integrados. Esta alta impedância combinava com a impedância de entrada dos amplificadores valvulados (algo sobre 1 MOhms) e assim então não carregavam os captadores.

E assim tiveram outros benefícios para usar o sistema ativo de bypass, Bypass ativos convertiam os sinais para baixa impedância fazendo resistente ao “roubo de timbre” de outros pedais e de cabos de baixa qualidade, ou até mesmo cabos muito longos que passavam o sinal. Designers conseguiram aumentar a expectativa de vida sobre os grandes swtiches usando partes menores, porém resistentes. Bypass ativo deu a opção de usar o rápido “cross fading” (alguns 50 ms) com circuito por FET, que eliminava o alto POP associado com o sistema passivo de true bypass. E com um bônus, designers puderam facilmente adicionar um LED indicador dentro do circuito. Para os bypass passivos, esta adição seria necessária uma chave de três pólos de duas posições, o que tornava bem caro e difícil de encontrar. Em fato, o único defeito do sistema ativo de bypass era que, se a bateria acabasse, acabaria também o seu sinal em bypass. Um preço baixo para pagar por todos os outros benefícios, então esse circuito foi rapidamente adotado pelas maiores fabricantes de pedais de efeito. Com exceções dos relançamentos, vintage ou visual vintage. Alguns pedais de wah wah ainda continuam com a chave de um pólo.

Pode ser notado que nem todos os circuitos ativos de bypass são criados igualmente. Alguns são bons, outros não.

O circuito ainda tem de ser desenhado corretamente, ter uma impedância correta e usar componentes de qualidade.
Então teve o recente desenvolvimento do bypass digital
Estes foram usados exclusivamentes para circuitos baseados em DSP. Com o bypass digital, o sinal na verdade nunca saia do processador digital. O sinal analógico da guitarra ainda eram convertidos em números binários e então voltava para o analógico, porem o processador foi dito para não modular ou manipular estes números. Bypass digital salvou dinheiro por não precisar de componentes extras nem a necessiade de uma chave de bypass sobre o processador digital. Todo o chaveamento de bypass era feito dentro do processador utilizando software. A qualidade de som deste bypass dependia da qualidade dos conversores analógico/digital usado nos tantos filtros de limitação de banda ou anti-aliasing nas entradas e saídas do design criado.

Contudo, nem todos os produtos DSP usam este atalho. Alguns designs usam uma combinação dos métodos antigos, outros utilizam relés para o chaveamento do sinal. Esses sistemas não são comuns como os anteriores, são mais vistos em processadores de rack de efeito. A qualidade do som desses sistemas dependiam na qualidade dos relés utilizados e também do circuito em si. Alguns relés davam um ótimo resultados, enquanto outros tinham o mesmo problema de capacitância associado com o sistema passivo de chaveamento.
Então eu deveria me preocupar com o bypass?
Por alguns desings podem ocorrer uma mudança considerável no som do seu instrumento. Você pode estar dando ao efeito apenas 10%-20% do tempo de uso, mas seu sinal está passando a cada pedal/processador 100% do tempo.

Então a preocupação com o bypass é surpreendentemente importante.

No intuito de decidir qual é o melhor para você, você deveria ouvir toda a
variedade de produtos disponíveis. Para sentir corretamente a diferença entre estes circuitos, sempre teste um pedal/processador por vez, usando exatamente o mesmo setup de instrumento e amplificador. Isso significa também os mesmos potenciômetros nos mesmos níveis. Mais de um efeito na cadeia poderia te dar resultados falsos, dependendo da localidade da unidade na cadeia do sinal.

Claro, no final das contas, o que realmente importa é se você está ou não satisfeito com o som. Então use as SUAS orelhas, faça suas PRÓPRIAS decisões baseadas no som, e não acredite na mídia. Afinal, Jimi se deu muito bem sem o “True bypass”.
Dicas e truques:
O circuito de bypass podem ser melhorados usando uma chave de DPDT usando a seguinte configuração:

a) Pedais vintage (vem do Wine mais Age, “vinho de safra antiga”) utilizando uma chave de pólo simples de duas posições.
b) Novos ou relançamentos de pedais que usam chaveamentos de um pólo.
No outro lado da moeda, alguns pedais que não se beneficiarão com a modificação de true bypass, sonoramente ou mecanicamente: pedais da Boss ou da Ibanez.

1 - Você poderá se sobressair da situação de POPs na saída do true bypass utilizando buffer em seus captadores do instrumento. Pode ser facilmente feito colocando um booster ou um pedal com bypass em buffer entre seu instrumento e o seu pedal com bypass mecânico.

2 - Tenha certeza de que esteja suprindo energia suficiente para o pedal de bypass ativo. Uma bateria acabando ou pouca energia resultará na falta de profundidade e headroom no sinal.

3 - Tenha certeza de que esteja utilizando cabos de boa qualidade para conectar seus pedais, guitarras e amplificador.

Quais efeitos ligar no Effect Loop?

Efeitos de modulação: Chorus, Flanger, Phaser, Tremolo, etc.

Efeitos de eco: (Delay, Reverb, etc), Equalizador.

Efeitos de wah, compressor, drive, distortion devem ser ligados na entrada do amplificador, não dentro do Loop.

Para que serve o Effect Loop/ Send Return?

O Loop de efeitos serve para acrescentarmos efeitos externos ao amplificador, como pedais ou racks. O send/return atua entre o pré amplificador e a potência, permitindo que você ligue efeitos como delay, chorus e pedaleiras após o pré-amplificador. Na prática o loop permite que usemos o efeitos após a distorção do amplificador fazendo com que os efeitos atuem sobre o som da guitarra já distorcida. Ajuda também a ligarmos menos efeitos antes do amplificador, preservando o sinal da sua guitarra.