quarta-feira, 6 de julho de 2011

Amplificadores Divided by 13




Feito à mão, na cidade de Newport Beach estado da California USA, com componentes de alto padrão, os amplificadores Divided by 13, oficialmente importados e distribuídos pela Dodô Audrin Store, são o que há de mais nobre em amplificadores para guitarra, em produção atual em todo mundo!
Utilizados por músicos famosos, os amplificadores Divided by 13 frequentam os eventos mais importantes no meio musical, e estão nas melhores lojas e estúdios. Artistas, músicos de apoio e produtores renomados como: The Edge (U2), Rusty Anderson (Paul McCartney), Jason Orme (Alanis Morissette), Jim Root (Slipknot), Matt Scannell (Vertical Horizon), Brad Whtford (Aerosmith), Pete Thorn (Audioslave, Leny Kravitz, Etheridge), Lily Workman (produtor e músico de artistas como Norah Jones, Sheryl Crow, produtor musical do programa de humor Saturday Night Live grande sucesso da TV americana), John Shanks (produtor e músico de artistas como Myley Cyrus, Keith Urban, Bon Jovi etc), proprietário de um dos mais completos estúdios americanos, entre muitos outros famosos, que utilizam e colecionam estes maravilhosos amplificadores.

O que há de tão especial nestes amplificadores, e como diferenciá-los? Quero nesta matéria, superficialmente salientar a grande diferença que pode existir entre amplificadores valvulados dos mais variados preços e nobres amplificadores com os
Divided by 13.

É notório que a indústria eletrônica pesquisa, desenvolve, e insere no mercado mundial anualmente, dezenas de lançamentos, via de regra, com preço cada vez mais acessível. Amplificadores valvulados com novas funções, já possuem afinador embutido, e até efeitos digitais! No
Brasil durante anos, o amplificador valvulado, objeto do desejo de todo músico, historicamente teve de ser deixado para um segundo plano. Para o jovem músico, pelo preço ou pela suposta diferença mínima, lembrando que nesta idade de "formação musical", muitas informações podem ser desvirtuadas, e outros interesses podem parecer mais interessantes que um bom valvulado.
O grande alvo da indústria é conquistar o público que busca por produtos de médio custo, (em nossos valores), geralmente amplificadores valvulados entre 1000 a R$4.000,00 são largamente consumidos por aqui. E aí está o ponto em que as coisas vão realmente mudar. Quando se conhece o primeiro valvulado. É criada uma divisão natural entre estes dois mundos, e dificilmente haverá retorno, entretanto, nem tudo é perfeito. Passado algum tempo, você chegou ao timbre que tem muitas características dos seus maiores ídolos, mas, a sensação de que falta algo, frequentemente vem à tona. Uma comparação simples nos leva a uma ponderação antiga. Isto seria como comparar carros: Existem os nacionais econômicos sem ar condicionado, os completos, com ar condicionado, vidros, trava etc, e existem os Volvo, BMW, Ferrari, Mercedes etc. Cada qual com características de conforto, durabilidade e versatilidade distintas, e assim como os amplificadores, todos aqui envolvidos são carros, com acelerador, freio, volante e motor, chegam aos mesmos lugares, todavia de forma muito diferente, e mais de uma centena de motivos os diferenciam.

Amplificadores produzidos em larga escala, (assim como os carros), são desenvolvidos com matéria prima e componentes inferiores, envolvendo neste caso, desde o material estrutural utilizado na construção do gabinete que suporta o chassi do aparelho, até componentes fundamentais como transformadores de saída, que irão determinar a qualidade final destes amplificadores. Não obstante, muitas destas produções populares mesmo com baixo controle de qualidade, produzem timbres razoáveis, resistem às ações do tempo e da estrada, todavia, não são o ápice do timbre de guitarra, e até podem causar dissabores futuros. Lembre dos carros?

Construídos em países como México, Taiwan, China, Indonésia entre outros, muitos valvulados de baixo custo, podem ser indispensáveis. Considerados como plano B, ou "amps de baile", amplificadores para estudo ou cedidos para utilização mútua, em casas de show, por empresas de sonorização etc, outrora apelidados pelo (nome de um famoso transistorizado com mais de 100w, que por 1 década ou mais, era o que de melhor as casas de shows no Brasil podiam oferecer), exceto claro se você carregasse o seu próprio amp, ou alugasse!

Os "amps de baile", os valvulados, é claro, são amplificadores que podem literalmente, salvar o dia, a noite, e até seu emprego! Quem ao menos não possui um valvulado de batalha como estes, para aplicá-lo sem susto no estudo diário, ou em qualquer GIG surpresa, garantindo maior fidelidade às suas preferências tonais, ficarão destinados a viver insatisfeitos e também sofrerão as crueldades apresentadas por contratantes, produtores etc, que ironicamente irão interrogá-lo!
Isso não é um amplificador de guitarra???

Como sempre digo. Se você já comprou 2 ou 3 amplificadores em menos de 10 anos, tem algo errado! Os prejuízos e frustrações causados nestas compras e revendas de produtos, já o teriam permitido adquirir um amplificador definitivo e ter um timbre tão bom quanto os de seus ídolos.

Amplificadores como os Divided by 13, são desenvolvidos para alcançar timbres admiráveis, uma espécie de assinatura tonal, onde o amplificador valvulado reproduz com multiplicidade, perfeição e sensibilidade cada movimento sobre as cordas.

Um projeto que emprega exclusivamente componentes minuciosamente selecionados estará exposto a menos de 1% de erro. A proporcionalidade de desequilíbrio de aferição nas frequências de destaque deste instrumento tão complexo, e variante que é a guitarra, é nula, inexiste, evitando assim os equívocos, normalmente presentes em projetos caricatos.

Existe uma unanimidade no timbre tradicional de guitarra seja qual for o estilo. Basta ouvir os nomes mais tradicionais da guitarra, seus shows e produções, e avaliar o que relatam os melhores produtores e engenheiros de áudio do mundo.

Apenas para ilustrar, recentemente recebi um e-mail de um dos managers da Tom Anderson Guitar Works, em resposta a uma newsletter, que houvéramos enviado em divulgação dos amplificadores Divided by 13. Neste e-mail ele mencionava que o desenvolvimento de muitos dos pickups Tom Anderson foram referenciados em testes feitos nos amps
Divided by 13.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Telecaster, um pouco da sua história.

Telecaster, também conhecida como Tele, é uma típica guitarra elétrica de dois compartimentos, de corpo sólido construida pela Fender.
A Telecaster foi projetada em 1948 por Clarence Leo Fender (dono e idealizador da Fender Electric Instrument Manufacturing Company) tendo em mente um produto de produção em massa. Seu design e construção são simples, originalmente era um corpo em ASH* e braço em 1 peça de MAPLE* e escudo em baquelite, tudo muito simples de ser produzido e montado.
O nome original dado a guitarra foi Broadcaster, porém existia uma fabrica na época chamada Gretsch que já havia dado esse nome a sua linha de baterias. Após alguns meses em que a guitarra foi lançada sem nome no headstock (hoje em dia essas guitarras tem altíssimo valor colecionável e são chamadas “NoCaster”), em 1951 ela foi definitivamente batizada de Telecaster. Na época, apesar de não ter sido a primeira guitarra elétrica de corpo sólido a ser lançada, a guitarra foi revolucionaria pois possuía uma personalidade sonora contrária às outras guitarras elétricas da época, que tinham som grave e abafado, mais voltado para o jazz, o que foi um fator de identificação para a juventude. Hoje em dia ela é usada muito para o Grunge-músicos consagrados como os do Pearl Jam e Chris Cornell usam a Telecaster até hoje-ou apenas um Rock leve e Clássico com uma levada de Jazz ou Funk tais como Red Hot Chili Peppers, U2, The Rolling Stones, Audioslave, etc...

Curiosidades
A capa que vem no captador da ponte das teles, mais conhecida no exterior como Ash Trey (cinzeiro) pode ser muito bonita visualmente, mas é horrível de se usar na prática, pois, com ela, fica impossível abafar o som das cordas com a palma da mão. Um dos poucos músicos que tocavam com ela sem problemas era Albert Collins (falecido bluesman americano) que tinha uma técnica toda particular de mão direita. Por isso a peça era realmente retirada pelos músicos e usada como cinzeiro.
Nos idos de 1950 a Fender lançou um modelo com apenas o captador da ponte chamado Esquire, visando baratear o custo (atenção isso não tem nada a ver com as Fender Squier de hoje em dia).
Existe um acessório colocado na tele usado em música country chamado B Bender, que é um sistema onde a guitarra é escavada por trás, e tem um sistema que é liga a trava da alça e na corda B (si) e conforme a guitarra é empurrada para baixo a corda B muda de afinação, criando aquela sonoridade country de Steel Guitar. As teles normalmente apresentam a possibilidade de se passar o encordoamento por dentro do corpo ou apenas fixo pela ponte. No caso do string though body (passar a corda por dentro do corpo), são obtidos mais sustein e graves no instrumento; É uma prática comum acrescentar um captador no meio da tele pra dar uma maior versatilidade de timbres, essa configuração é chamada de Nashville e existem modelos originais da fender que já vem com essa configuração. Esse nome foi dado porque era uma modificação comum pedida pelos músicos de estúdio de Nashville.
Apesar de ser o símbolo do country e tele é vastamente utilizada em outros estilos como o Blues (Albert King, Albert Collins, etc...), Rock (Keith Richards, John Frusciante...)e até mesmo Jazz (Mike Stern...)

Universo Country
Existem inúmeros guitarristas country com ótimos timbres, citarei apenas alguns por causa de espaço, então vou pelo meu gosto, e pela importância histórica, (desculpem antecipadamente os que deixarei de fora...)
James Burton, tendo tocado com Ricky Nelson e Elvis Presley é um ícone e precursor da linguagem de guitarra country, tendo participado em inúmeros trabalhos ao longo de sua carreira e influienciado inúmeros guitarristas do meio country atual. Reconhecido pela fender possui uma linha de guitarras signature com seu nome.
Brent Mason guitarrista numero 1 de gravações em Nashville por muitos anos, gravou com quase todos os grandes artistas do meio country da atualidade, de Shania Twain a Alan Jackson. Possui uma técnica muito particular de mão direita.
Vince Gill, cantor e guitarrista,detentor de inúmeros prêmios e também conhecido por sua inumeras parcerias, é um guitarrista de mão cheia, e possui, na minha opinião, um dos fraseados mais bonitos e elegantes dentro do estilo country.
Brad Paisley, artista, cantor e guitarrista da nova safra, possui uma técnica absurda presente não só em suas músicas instrumentais como em seus temas cantados mais comerciais.
Jerry Donahue, Will Ray e John Jorgenson, não só consagrados por suas carreiras individuais, cito-os aqui pelo trabalho no Helecasters, um trio de guitarras instrumental com forte influência country reverenciado pelos grandes músicos não só do meio country.
Toninho Mesquita, guitarrista country brasileiro que revolucionou a forma com que a musica sertaneja via a guitarra Telecaster. Atuou de forma célebre nos maiores shows de rodeios de seu país e deixou sua marca em gravações que se imortalizaram através das vozes de artistas renomados.Dono de um fraseado impecável, segue a linha de Albert Lee com disciplina e rigor técnico.
Danny Gatton mesmo com sua morte prematura levou as técnicas de country além das fronteiras com outros gêneros, dono de um fraseado impressionante.

Telecasters de outras Marcas
Hoje em dia inúmeras marcas fazem cópias da telecaster, tanto fabricas nacionais como estrangeiras, e mesmo luthiers que fazem guitarras sob encomenda.
A industria asiática vem apresentando melhora contínua em sua qualidade e hoje em dia é possível se encontrar instrumentos bastante honestos nas faixa de R$800,00 como as Sx (Shelters) e Condors por exemplo. As fábricas nacionais também oferecem opções como a Tagima, também nessa faixa de preço.
No caso de uma guitarra de luthier, os preços são mais altos, porém existem possilidiades de se configurar a guitarra de forma personalizada. Para alguém com certa experiência e que sabe o que quer pode ser uma boa opção. Os preços variam bastante de acordo com o luthier e o nível de peças utilizadas, começando por volta de R$1500,00 indo até onde a imaginação deixar.
Com relação as fender, deve se ter bastante cuidado, existem fenders feitas em todos os lugares do mundo, dos EUA a Coréia, passando por Japão e México, até no Brasil já foram feitas (pela Giannini, sob licensa conhecidas como Fender Southern Cross, mas foram produzidas stratos e não teles por aqui), sem falar nas atuais Squiers, sub linha da Fender.
Os preços variam bastante assim como a qualidade. Inclusive a qualidade varia também dependendo do período que o instrumento foi fabricado. Boas dicas são as Fender Japonesas, que costumas ter a melhor relação entre custo e benefício.
Existem ainda ótimas opções de instrumentos usados de uma certa idade que não chegam as ser classificados como vintage (instrumentos colecionáveis de alto valor), mas são ótimas opções custo benefício, como Fernandes, Hurricane, Schecters e outras
http://www.youtube.com/watch?v=m6gf_lwMn5M
http://www.youtube.com/watch?v=AGhEzqFjiH4

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tudo sobre Amplificadores de Guitarra

História do amplificador
Os primeiros amplificadores surgiram nos anos 20 e empregavam válvulas de rádio e a tecnologia hi-fi da época. Conforme a guitarra elétrica foi se tornando popular, nos anos 50, surgiram os primeiros amplificadores especiais para esse instrumento, cujos modelos combinavam amplificador valvulado com um ou dois alto-faltantes de 12 polegadas. No final dos anos 60, a moda era os amplificadores de potência elevada, com sistemas de grandes caixas de som independentes. Nos anos 60 surgiu a tecnologia solid state, mais barata, com os transistores substituindo as válvulas. Porém, os amplificadores valvulados ainda são os preferidos de muitos guitarristas profissionais.
A fender introduziu sua linha de transistorizados em 1967 e a descontinuou em 79. A Vox também mudou toda sua linha para transistor e quase desapareceu. Os guitarristas da época não demoraram a se rebelar contra a novidade e a primeira geração de transistorizados sumiu tão rápido quanto apareceu. Mas será que os desrespeitados e odiados transistorizados são tão ruins assim? Com o tempo, fica difícil encontrar válvulas, no mercado e os fabricantes passaram a concentrar seus esforços em desenvolver os confiáveis e baratos amps transistorizados de hoje, que oferecem timbres interessantes. De cada valvulado vendido, três transistorizados encontram um lar.
A maioria dos timbres bonitos que ouvimos em discos, novos ou velhos, é conseguida com valvulados, mas os transistorizados melhoram a cada dia. E mesmo o mais fiel amante das válvulas teria dificuldade, num teste com olhos vendados, de diferenciar entre um bom e moderno amp transistorizado de um equivalente valvulado. Os solid-state usam transistores no lugar de válvulas nas fases de pré-amplificação, amplificação e geração de força para o reverb. Já os amps híbridos utilizam uma válvula (12AX7) na fase de pré-amplificação (responsável pela modificação do timbre que vem da sua guitarra). Isso seria o ideal se a fase de pré-amplificação também não fosse responsável pelo timbre final do amp.
O timbre é uma questão de gosto pessoal, mas existem algumas áreas musicais em que a precisa e controlável operação dos circuitos transistorizados pode ser muito bem aproveitada: jazz, country, amplificação para contrabaixos, death metal e diversos outros estilos.

O que é amplificador?
A guitarra depende de uma amplificação para aumentar o sinal gerado pelos captadores. O amp usa energia elétrica fornecida por uma fonte externa, empregando a voltagem do sinal originado na guitarra para transmitir aquela energia ao alto-falante. Amplificadores operam de três maneiras: com válvulas, transistores e circuitos digitais. Os processos e as características do som amplificado são diferentes em cada caso.

Gabinete
Combos – Também conhecidos no Brasil como cubos, os combos apresentam chassi e alto-falantes no mesmo gabinete. A maior vantagem é serem compactos e portáteis. Sua maior deficiência é o baixo rendimento em freqüências graves. São muito usados em gravações, mas podem também ser usados em shows.
Cabeçotes – São amplificadores sem os alto-falantes no mesmo gabinete.
Stacks – É a combinação de cabeçote com duas caixas, colocadas uma sobre a outra. As vantagens dos stacks são melhores graves, maior possibilidade de potencia total dos alto-falantes e maior dispersão sonora. Suas desvantagens são o peso e a dificuldade de transporte.
Half-Stack – Costuma-se também usar o cabeçote com apenas uma caixa. Essa configuração é chamada de half-stack.

Controles
Há basicamente dois controles para amplificação para guitarra: “Estilo antigo”refere-se aqueles que possuem apenas um canal e não tem volume máster. Possuem baixo ganho e só conseguem boa saturação quando em volumes altos.
Já os amps de estilo moderno, além de terem controle de ganho e volume-master, oferecem ganho alto, altas doses de distorção, mesmo em volumes baixos, e alguns efeitos embutidos.
 
O que é canal?
São estágios de pré-amplificação que possuem controles independentes de graves, médios, agudos e volume. Cada canal pode ser ajustado com um timbre diferente, e assim, torna-se possível mudar rapidamente de um som para outro, por meio de chaves ou footswitch. Os amps modernos costumam oferecer dois canais ou mais.
 
O que é volume máster?
É um controle global de volume. A vantagem de termos controles de ganho e volume-master são evidentes. Quando queremos um som limpo, devemos colocar o ganho em um nível baixo e controlar o volume final com o botão de volume-master. Por outro lado, se queremos um som mais sujo, mas com o mesmo volume anterior, colocamos o ganho em um alto nível e o volume máster em um nível menor do que o ajuste anterior.
O volume-master equilibra o som.
 
Chaves de potencia – Alguns amps, na maioria valvulados, possuem uma chave de potencia que serve para diminuir a potencia do amplificador – por exemplo de 100 watts para 50. Quando o guitarrista vai tocar em um lugar grande, o amp pode ser ajustado para 100 watts. Já imaginou o volume dessa regulagem em um lugar pequeno? Para isso, selecione a opção de 50 watts.
 
Controle de presença – Realça os harmônicos de freqüências medias ou agudas.
 
Chave de brilho – Semelhante ao controle de presença, dá ênfase aos agudos.

Contour - É um controle de acentuação e atenuação dos médios. Age de forma mais radical do que um controle de médios normal. Costuma vir no canal sujo, para produzir timbres distorcidos mais agressivos.

Válvulas ou transitores?
A principal diferença entre válvula e transistor é a forma de transferencia interna de sinal. Na válvula, este sinal é enviado por meio de um gás e, no transistor, por intermédio de um material semicondutor sólido - por isso solid state. Veja quais são os prós e os contras dos amps valvulados, comparando-os com os transistorizados:
Prós

- A transição entre som limpo e distorcido é mais suave do que nos aparelhos transistorizados.
- Apresentam maior faixa dinâmica, já que a válvula demora mais para entrar em distorção e comprime gradativamente o som. O transistor responde de forma brusca.
- A distorção natural das válvulas é mais bonita e musical porque, ao distorcer, elas geram apenas os harmônicos pares, enquanto os transistores produzem todas as ordens de harmonicos.

Contras
- As válvulas devem ser substituidas com frequencia, pois sofrem desgastes. Além disso, são muito mais caras que os transistores.
- São equipamentos mais suscetíveis a ruídos e microfonias.
- Os amps valvulados são pesados pois possuem transformadores de força maiores e um transformador de saída.
- São mais frágeis, porque as válvulas não suportam impactos.
- O custo é mais alto, tanto para aquisição quanto para manutenção.

Equipamento em rack
Os sistemas de rack apresentam módulos separados de potência, pré-amplificador e periféricos. O formato em rack possibilita a utilização de equipamentos de marcas e sons diferentes, ampliando as possibilidades sonoras. É um sistema prático para shows e gravações, pois podem ser controlados por uma pedaleira MIDI.

Amplificadores híbridos
Amplificadores híbridos são aqueles que misturam válvulas com transistores em seus circuitos. Aliam as vantagens das duas tecnologias e possuem um preço menor que um amp totalmente valvulado.

Power Válvulado e pré-amp transistorizado
O pré-amp transistorizado permite recursos e ganhos maiores a um custo menor. A potência valvulada é ideal para distorções e compressões vintage. A desvantagem da distorção do power é que ela só ocorre em volumes alto. Esse problema é contornado distorcendo o sinal no pré. Como o pré-amp é transistorizado, obtemos uma distorção típica dos pedais e perde-se muito do som valvulado.

Pré-amp válvulado e power transistorizado
O pré-amp válvulado preserva o timbre característicos da válvula. A potência transistorizada amplifica sem alterar o som do pré. Porém, ao contrário do power válvulado, o som não fica bom em volumes altos, porque a distorção dos transistores não tem boa qualidade. Contorna-se essa dificuldade produzindo a distorção nas válvulas do pré-amp e aumentando a potência do power, para que seja possível utilizá-lo abaixo do limiar da distorção dos transistores.

Pré-amp híbrido e power transistorizado
Chamamos de pré-amps híbridos aqueles que utilizam uma válvula para o canal sujo e transistores para o canal limpo. É a forma mais barata de produzir um som com tempero vintage, mas não chega a convencer os guitarristas acostumados com amps valvulados. É uma configuração cultuada por curtidores do som pesado.

Potência - Saída
O power, ou potência, é o circuito responsável pela amplificação final do som - sua função é entregar o sinal de áudio amplificado ao alto-faltante(s). A potência de saída é dada em watts RMS. Quanto maior este valor, maior a potência do power. Ele pode ser valvulado, transistorizado ou híbrido.

Pré-amp
O pré-amplificador, como o nome indica, é o circuito usado antes do power. Ele é responsável pela amplificação do sinal do instrumento para o power. O pré discrimina o que é grave, médio, agudo e volume. Também pode ser transistorizado, valvulado ou híbrido.

Transformador de Força
O transformador de força é o componente responsável pelo fornecimento das voltagens necessarias aos diversos estágios (pré, power, etc) do amplificador. Ele pode ser um componente diminuidor de tensão em amps transistorizados. Para os valvulados, o transformador de força abaixa a tensão para acender os filamentos das válvulas e eleva a tensão para que elas funcionem. Muitos amplificadores possuem uma chave seletora manual para escolher a voltagem necessaria; em alguns amps esse chaveamento é automatico.

Transformador de saída
Os amplificadores valvulados necessitam de transformador de saída. Ele é necessario para efetuar o casamento de impedância entre as válvulas de saída e os alto-falantes. A impedância das válvulas é alta, normalmente entre 5 quiloohms e 100 quiloohms, e os alto-falantes possuem impedância de 4, 8, 16 ou 32 ohms - os mais comuns apresentam 4 ou 8 ohms. O transformador de saída tem uma resposta não-linear, gerando modificações no timbre. Assim, são responsáveis também pelas diferenças sonoras entre amplificadores valvulados e transistorizados.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ajustando a ponte de sua guitarra

Ajuste de ponte Floyd Rose
As pontes Floyd Rose possuem alguns ajustes que devem ser feitos de acordo com o conhecimento de sua função. A seguir apresento cada ajuste e sua respectiva função:
1.Travas da pestana: Na verdade não se trata de um ajuste propriamente dito mas é necessário destravar as cordas para realizar alguns dos outros ajustes.
Procedimento: É recomendado afrouxar os parafusos somente o suficiente para que as cordas se movimentem livremente.
2.Ajuste das molas:É feito nas molas no compartimento central da parte de trás da guitarra. Sua função é manter a ponte equilibrada (tensão das cordas = tensão das molas).
Procedimento: É feito com as cordas destravadas. Afina-se a guitarra. Ainda que não se consiga afiná-la completamente aproxime a tensão das cordas da tensão em que elas estariam afinadas. Caso a traseira da ponte comece a se erguer durante o processo de afinação estique as molas apertando os parafusos do gancho as segura fazendo com que eles entrem mais no corpo da guitarra até que a ponte fique paralela à superfície frontal da mesma (da guitarra). Caso a traseira da ponte se mantenha afundada depois da afinação, as molas devem ser afrouxadas até que a ponte fique nivelada (paralela à superfície). Repita a afinação e o ajuste das molas até que a guitarra esteja afinada e a ponte nivelada.
Ajuste de ponte Floyd Rose
3. Ajuste de oitava: É feito fixando o rastilho de cada corda com o parafuso Allen na parte frontal de cada um deles. Sua função é ajustar o comprimento da parte vibratória da corda para compensar o acréscimo de tensão que ocorre quando pressionamos a corda contra um traste. Esse ajuste é necessário quando se diz que a guitarra está "mentindo".
Procedimento: É feito com as cordas destravadas e a guitarra afinada. Produza um som harmônico encostando levemente um dedo na corda sem apertar na altura do 12º traste e tocando a mesma com uma palheta. Ouça com atenção. Em seguida toque o som normal pressionando a corda na 12º casa. Compare os dois sons. Se o harmônico soar mais agudo que o som normal você deve fixar o rastilho mais para frente (encurtando a corda). Se o harmônico soar mais grave que o som normal você deve fixar o rastilho mais para trás(aumentando o comprimento da corda). Se os dois sons soarem iguais não é preciso mudar a posição. Para mudar a posição do rastilho primeiro afrouxe a corda correspondente e só depois afrouxe o parafuso de fixação do rastilho, posicione o rastilho como achar necessário e depois aperte o parafuso novamente (se for preciso use outro furo, existem 2 ou 3 para cada parafuso). Afine a corda e repita o procedimento se necessário.
4.Ajuste de altura: É feito nos dois parafusos grandes na frente da ponte e que a seguram no corpo da guitarra. Serve para ajustar a altura das cordas (ação).
Procedimento: Em alguns casos não é preciso destravar as cordas na pestana a não ser que desafine muito. Ajuste a altura com uma chave adequada (Philips ou Allen) e toque um pouco usando principalmente a parte inferior da escala. Abaixe a ponte para uma ação baixa (macia e suave) ou levante para evitar trastejamento (especialmente para uma batida mais pesada).
5.Micro-afinação: É feito nos parafusos superiores semelhantes a pequenos botões. Serve para afinar a guitarra depois que as cordas forem travadas impedindo o uso das tarraxas.
Procedimento: Se a guitarra já estiver afinada e a ponte ajustada, coloque os parafusos de micro-afinação a meia altura e trave as cordas na pestana apertando os 3 parafusos Allen. Confira a afinação fazendo qualquer ajuste nos parafusos de micro-afinação. Caso o parafuso não alcance o tom desejado destrave a respectiva corda volte o parafuso de micro-afinação e repita o processo (afinar na tarraxa/ travar/ afinar no parafuso).
Cuidado! não esqueça: se as cordas estiverem travadas você não pode usar as tarraxas (isso inclui curiosos ou mesmo esbarrar a guitarra ou deixá-la apoiada nas tarraxas). Uma grande alteração na tensão das cordas entre a pestana e as tarraxas pode partir a corda ou danificar a paleta. Convém destravar a pestana periodicamente e reafinar o instrumento.
O TENSOR
As cordas de uma guitarra geram uma grande tensão no braço do instrumento, forçando-o a se curvar como em um arco e flecha. Em violões com cordas de nylon a tensão é menor do que em cordas de aço. Por isso fabricar um violão de nylon com um braço grosso já é o suficiente para evitar que ele se curve em excesso. Para guitarras e violões com cordas de aço, onde o esforço é maior, é necessário existir um tensor dentro do braço.
O tensor é composto de uma barra metálica que é colocada dentro do braço do instrumento durante sua fabricação. Essa barra tem um sistema de ajuste que permite ao braço ficar mais curvo ou mais plano de acordo com a necessidade.
Pode parecer meio estranho mas o ideal é que o braço da guitarra não fique totalmente plano e sim com uma suave curvatura. Tão suave que é necessário examinar o braço com muita atenção para perceber isso.
Um braço muito curvo pode deixar o instrumento duro de tocar e com notas fora de tom e um braço muito reto pode fazer as cordas trastejarem demais.
Como Verificar: O ideal é medir com instrumentos de precisão adequados mas você pode ter uma idéia de como está o ajuste do tensor utilizando o processo a seguir.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Segure a sua guitarra na posição que você usa normalmente para tocar (não faça a medição com a guitarra deitada pois não vai conseguir a medida correta).
3) Na corda mi grave pressione ao mesmo tempo o primeiro e o último traste do seu instrumento e observe os trastes na região central do braço. Para encontrar a região central você pode usar uma fita métrica ou um barbante. Verifique se a corda está encostada ou levemente afastada dos trastes na região central. Se estiver totalmente encostada pode parar por aqui pois o tensor vai precisar de ajustes.
4) Caso ela esteja levemente afastada dos trastes precisamos verificar se essa essa distância é a ideal. Não dá para medir isso com uma régua pois a distância é muito pequena. Então vamos improvisar usando um cartão de visitas comum. Tente introduzir o cartão entre a corda e o traste (na região central). Você já deve ter percebido que vai precisar usar três mãos para fazer esse teste. Peça a ajuda de um amigo ou coloque um capotraste na primeira casa da guitarra. Se cartão não entrar no vão ou ficar muito folgado em relação à corda o tensor pode precisar de ajustes.
Realmente, só com o Luthier podemos ter certeza de como está o ajuste do tensor. O grau de dificuldade desse ajuste é DIFÍCIL E PERIGOSO. Se você estragar o tensor com um ajuste errado a única solução será TROCAR TOTALMENTE O BRAÇO. Vou repetir mais uma vez para ficar bem claro: NÃO AJUSTE O TENSOR POR CONTA PRÓPRIA!!!!! (Pergunte ao seu Luthier quantas vezes ele já recebeu instrumentos com o tensor estragado pelo dono. A quantidade é bem maior do que se imagina).
A PESTANA
A pestana é a peça que guia as cordas da guitarra das tarrachas até a escala. Geralmente é feita de plástico, osso, grafite (mais raro) e metal (sistemas com microafinação como Floyd Rose, por exemplo). O ajuste será feito na altura em que a pestana vai elevar as cordas sobre a escala.
Se a pestana ficar muito alta a guitarra vai ficar dura de tocar e as notas entre o 1º e 3º trastes vão soar fora de tom. Se a pestana ficar muito baixa a guitarra vai trastejar nas cordas soltas.
Como Verificar: Vamos usar o mesmo cartão de visitar para verificar esse ajuste.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Segure a sua guitarra na posição que você usa normalmente para tocar (estou repetindo isso por que é importante).
3) Sem apertar nehuma corda, tente introduzir o cartão entre o primeiro traste e a corda. Se o cartão entrar muito justo ou folgado a pestana vai precisar de ajuste na sua altura. Faça esse teste em todas as cordas.
Esse é um ajuste de grau de dificuldade difícil para um leigo pois são necessárias ferramentas especiais e um erro de décimos de milímetros pode inutilizar totalmente a pestana e ela terá que ser trocada por outra ou calçada. Ou seja, não recomendo o ajuste em casa.
ALTURA DOS TRASTES
O ideal em um guitarra é que todos os trastes tenham a mesma altura, mas pode acontecer que, devido a algum problema, um ou mais trastes fiquem mais altos que os demais. Isso faz com que apenas algumas notas ou regiões do braço trastejem. Em casos mais graves o braço do instrumento fica com notas "mortas" ou seja, você tenta tocar aquela nota mas o som não sai de jeito nenhum.
Como Verificar: Aqui não tem muito segrado pois não precisa de nenhuma ferramenta para fazer o teste.
1) Afine com cuidado o seu instrumento (sempre faça isso antes de verificar qualquer ajuste).
2) Agora tente tocar nota por nota da guitarra em todas as cordas do instrumento e ver se o som em alguma delas está soando fraco, trastejando ou se a nota não está saindo. Procure dar a palhetada com naturalidade pois, por melhor que seja o instrumento, ela vai trastejar se a nota for tocada com muita força.
Esse é um ajuste de grau de dificuldade difícil para um leigo pois são necessárias ferramentas especiais e um conhecimento muito bom sobre instrumentos para saber qual o melhor método para consertar esse problema. Nunca tente fazer esse ajuste em casa, sob nenhuma hipótese.
ALTURA DA PONTE
A ponte da maioria das guitarras tem um ajuste de altura que varia de acordo com modelo do instrumento (Stratocaster, Les Paul, Telecaster, sistema Floyd Rose). Alguns sistemas de ajuste permitem controle de altura individual das cordas como nas pontes da Fender Stratocaster e em outros o ajuste da altura é feito em todas as cordas ao mesmo tempo como no casos das Les Paul e guitarras com Floyd Rose.
Se a altura da ponte estiver ajustada muito alta a guitarra fica muito dura de tocar e as notas podem soar um pouco fora de tom. Se a altura estiver muito baixa as cordas vão trastejar demais.
O grau de dificuldade desse ajuste é médio mas eu só recomendo que você tente fazê-lo em casa se todas as outras partes estiverer perfeitamente ajustadas.
AJUSTE DE OITAVAS
Cada corda da guitarra tem uma espessura diferente (as graves são mais grossas que as agudas). Por causa dessa condição, para que as notas da guitarra fiquem afinadas em todos os trastes, a distância da pestana até a ponte da guitarra não pode ser igual para todas as cordas.
Para resolver esse problema as pontes geralmente vem equipadas com um sistema de ajuste que permitem deslocar os apoios das cordas, diminuindo ou aumentando a distância entre pestana e a ponte. Caso a distância não esteja correta em qualquer direção, as notas vão soar fora do tom.
Como Verificar: Para esse ajuste você vai precisar de um afinador eletrônico de boa qualidade.
O grau de dificuldade para esse ajuste é fácil desde que você tenha um afinador eletrônico. Mas eu só recomendo esse ajuste se todas as outras partes de seu instrumento já estiverem ajustadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Você pode estar se perguntando: eu não poderia fazer os ajustes mais simples em casa? Infelizmente eu não recomendo. Basicamente por que um sintoma de problema pode ter várias causas diferentes. Por exemplo: uma guitarra trastejando pode ser um problema de ajuste na pestana, tensor, altura das cordas ou um dos trastes pode estar mais alto que os demais. Uma guitarra muito dura de tocar pode ser tensor, pestana, altura da ponte ou todos eles juntos, quem sabe?
Por isso eu acho interessante contratar o serviço de um Luthier. Geralmente não sai muito barato mas eu posso garantir, por experiência própria, que vale a pena.
Algumas dicas finais: quando você for levar sua guitarra para o Luthier para uma regulagem, aproveite para tirar as cordas velhas, fazer uma limpeza caprichada e colocar cordas novas (o ajuste do instrumento é mais preciso se for feito com cordas novas). Mande um jogo de cordas novas extra junto, quando for regular o instrumento, do tipo que você já está acostumado a usar - regular uma guitarra com corda .009 é diferente de regular uma com corda .011. Avise também ao seu Luthier se você toca guitarra com afinação normal ou meio tom abaixo pois isso afeta a regulagem do tensor.
Por último, procure um Luthier de confiança, de preferência um indicado por um amigo ou professor que já tenha levado a guitarra para regular com ele.

terça-feira, 10 de maio de 2011

PEDAL FABULLOUS TS8 MOD SRV

Pedais Fabullous Electronics


A Fabullous Electronics tem o prazer de apresentar a sua linha de pedais de boutique.
O carro chefe da grífe é o Boy Drive Box, que tem um visual divertido e o som clássico dos TS8.


 O Coisa Berra também é um Distortion Fantástico que faz as suas bases e solos ficarem mais agressivos que qualquer outro pedal. Baseado no circuito do Rat e com a modificação própria da Fabullous esse pedal é um verdadeiro Distortion que faltava no seu set.


A Fabullous ainda conta com o Rocket Fuzzkas que é um clássico Fuzz com uma variação bem grande de opções de distorção vintage, pois conta com um regulador interno pré-regulado para maior atuação do Fuzz.
Conta também com o Smash, um Drive de equalização de 3 bandas e o El Griton, um booster clean que é excelente para dar um boom no seu solo ou para encorpar o som da sua guitarra.

A Fabullous Electronics ainda conta com sua linha de pedal Boards personalizados com fonte para até 12 pedais. Compacto, leve e fácil de carregar, pode vir acompanhado de Bag.

O Nosso objetivo é proporcionar a você músico a satisfação e o prazer em usar um equipamento de qualidade que foi feito pensando exclusivamente em obter um ótimo som sem ter que pagar um absurdo para ter um pedal gringo.
A Fabullous sem sombra de dúvida veio para ocupar o seu lugar no mercado que cada vez está mais competitivo com o surgimento de novos fabricantes de pedais analógicos feitos a mão.
Confira o som do Boy Drive Box na versão Screamer Drive com booster no link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=RLLi2BNJayY
Fabullous Electronics, de músico pra músico!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Guitarras e Tecnologias: A Ordem dos Pedais

Guitarras e Tecnologias: A Ordem dos Pedais: "Fiz um guia básico para quem está aumentando a família de pedais ou simplesmente está curioso para saber a melhor razão para um pedal est..."

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Ordem dos Pedais


Fiz um guia básico para quem está aumentando a família de pedais ou simplesmente
está curioso para saber a melhor razão para um pedal estar em “determinado”
ponto da cadeia de pedais.
Não acho que seja um  guia definitivo, até porque eu mesmo faço exceção a ele.
Mas com certeza ele vai te orientar a descobrir o seu modo de usa-los !
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Eles podem muito bem trabalhar em qualquer ponto da cadeia de pedais.
Mais é recebendo o sinal completamente limpo de sua  guitarra que ele vai
trabalhar melhor.
Você pode isolar o pedal com um A/B Box ou na saída de auxiliar de um pedal
de expressão, whammy ou volume.


São os envelope filters, auto wahs e wah wahs que dependem da dinâmica do sinal.
Por isso devem ser postos logo no início do pedalboard.
Usar um fuzz antes do wah pode proporcionar uma sonoridade bem bacana também!
Handmades Brasileiros que fabricam pedais de filtros:
MG MUSICEFXSTAR DUSTT-MIRANDA.


Lugar de compressor é no começo da linha de pedais, usar ele depois de distorções
e modulações vai fazer ele elevar qualquer ruido de quem estiver antes dele.
Usar sempre o pedal de volume depois do compressor, usando antes você acaba com a
compressão e vai  ter um ruido chato quando o pedal de volume estiver totalmente fechado.
Handmades Brasileiros que fabricam pedais de compressão:
EFXSTAR DUSTT-MIRANDAFUHRMANN


Não dão muito certo depois das modulações e delays, principalmente o Phaser e o delay.
Eles podem ser colocados também como opção antes dos Wah Wahs e alguns filtros.
Um Fuzz antes do wah vai te trazer sonoridades bem sujas e interessantes.
Alguns pedais de Overdrive são muito bons para serem usados como Boosters  e alguns
pedais de distorções como os similares ao DS-1 da Boss usados depois de um fuzz estilo
Big Muff  resultam em uma combinação bem bacana !
Veja a combinação no solo de Dani california do red hot chilli peppers AQUI.
MG MUSICEFXSTAR DUSTT-MIRANDA, DAN AMP, VICTORIA,


São freqüentemente usados ​​para moldar os F.O.D ( fuzzes, overdrives e distorções).
Por lógica é dever colocá-los logo após esses efeitos ou no send-return.
Outro uso comum de um pedal de EQ é como boost para dar ênfases em solos.


Pitch-shifters  funcionam melhor com sinais comprimidos, por isso certamente devem
aparecer após o seu compressore e drives.  Eu particularmente só me dou bem com
o  meu whammy antes dos drives !


Pedais de modulação funcionam melhor em qualquer lugar após os drives
e entrosam muito bem com os mesmos embora alguns guitarristas
prefiram o phaser antes. Algumas modulações permitem o uso de pedal de
expressão através de uma saída auxiliar onde você pode controlar
as modulações em tempo real.
Handmades Brasileiros que fabricam pedais de modulação:
MG MUSICEFXSTAR DUSTT-MIRANDA.
.

Para controlar o nível de volume do sinal da guitarra de forma geral o pedal de volume
deve estar no final da linha de pedais  mas antes dos Delays para que você possa fazer
controlar o fade In e Fade out suavemente.
Os pedais de Noise gate e limiters se enquadram no gênero.
Nunca use um pedal compressor após o pedal de volume.


O objetivo dos pedais de atraso é simular um ambiente de resposta ao seu som de guitarra.
Portanto, ele deve ser colocado no final de sua cadeia para que ele possa captar todos
os efeitos  que estão rolando. O reverb se enquadra neste ponto, porém ele soa melhor
após o delay.

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Algumas considerações finais:
BOOSTERS : Os pedais de boosters  vão depender muito de sua finalidade
( Solo ou elevação de sinal) Os boosters limpos podem ser colocados em qualquer
ponto da linha de pedais, já os fat boosters exigem posições mais especificas.
CABOS: Utilize cabos curtos e de boa qualidade.
SEND / RETURN : É  aquela saída trazeira de seu amplificador, onde você pode
ligar também seus pedais, especificamente delays e modulações.
Assim você vai ter uma perda menor de sinal na linha.
OITAVADORES: Se enquadram na mesma área dos drives,  ficam bem antes deles.
ALIMENTAÇÂO: Fique ligado no consumo M/A de cada pedal. Chiados ou até o
não-funcionamento vão aparecer se sua fonte não suportar. Procure uma fonte
estabilizada que seja mais apropriada.
Uma boa opção é a da Fabullous Electronics que liga até 12 pedais.
A/B BOX : Para isolar algum ou alguns pedais da linha a fim melhorar o seu sinal.
É isso ai pessoal !
Usei meus conhecimentos e coletei muitas informações de relatos na Web para contruir
este ” guia ” de ordem de pedais.
Espero contar com as experiências de vocês para aumentar este post !
Valeu !!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Timbrando sua guitarra

1. Para se timbrar bem uma guitarra, o sistema guitarra > efeitos > amplificador deve atingir um nível sonoro elevado ou seja: GUITARRA SE TOCA ALTO!!!

2. Observando atentamente os timbres em shows e estudando sobre os melhores timbres gravados dos guitarristas que eu gosto, percebi que, logicamente, em shows, o sistema está bem alto (claro, é um show...) e nas gravações, existe uma técnica para gravação de áudio que consiste em colocar os amplificadores "no talo" trancados em uma sala separada junto com os microfones que captarão o sinal para a gravação (mais uma vez, o volume em altos níveis está presente)

3. Sobre controles de Graves, Médios e Agudos:
Atentemos ao seguinte: Quando estamos timbrando uma distorção, devemos prestar atenção nos harmônicos gerados pela mesma. Se for um aplificador valvulado, teremos menos problemas para timbrar justamente pela produção de harmônicos característicos das válvulas (apenas harmônicos pares) que dão aquela característica sonora "aveludada" ao som. Nos amplificadores Solid State (SS - tarnsistorizados), os transistores emitem harmônicos de todas as ordens quando saturados, "enfeiando" o som quando comparado aos valvulados (muitos denominam aqui de casa de abelhas).
No canal clean, devido a tecnologia atual, podemos stingir sons bem parecidos entre valvudados e transistorizados mas na distorção, saturação, é que o bicho pega e vem a diferença fatal.

Quando forem timbrar suas distorções, seja com pedais, pedaleiras, ou com a guitarra espetada diretamente no ampli, procurem "montar" o som com uma utilização comedida dos agudos. Quando você coloca agudos para que seu som atinja o timbre desejado enquanto baixo, tocando em seu quarto por exemplo, você corre o risco de tirar a "alma" de seu timbre quando grava ou simplesmente qdo for tocar alto com os mesmos ajustes. Isso pode ser ouvido e percebido aqui mesmo no fórum quando os amigos partem para o "teste de timbre" e submetem algumas gravações para o crivo dos pares do fórum. O som que parece tão bom pra vc, em frente ao seu ampli, trancado em seu quarto, perde vida quando gravado e postado no fórum... será que esse fórum é amaldiçoado e acaba com a vida do nosso som?

Apenas configurem seus amplis, sejam valvulados ou SS nos níveis de distorção desejado, graves a vontade, médios equilibrados e agudos parcos, comedidos. Coloquem o ampli bem alto e deixem que o volume da distorção crie os harmônicos necessários para o equilíbrio das frequências agudas. Lembrem-se que o ouvido humano não é preparado para frequências agudas. Quem "gosta" de agudo é cachorro!!!

Então, configurem seus timbres numa tonalidade médio-grave e aumentem o volume, para que os agudos possam ser equilibrados.

Ao vivo, isso é o que mais acontece!!!

4. Comecem timbrando a guitarra espetada direto no ampli. Depois acrescentem os efeitos na cadeia de sinal, um a um, sejam distorções, boosters, equalizadores ou efeitos de modulação sempre respeitando o timbre inicial. Os efeitos são apenas para "colorir" seu timbre e não para mudar totalmente sua tonalidade, variando de grave a agudo em cada latinha ou patch que você pisar.

5. PEÇA DESCULPAS A SUA FAMÍLIA MAS GUITARRA SE TOCA ALTO!

TIMBRE SE CONFIGURA COM O AMPLI ALTO!

GRAVAÇÃO SE FAZ COM O VOLUME DO SISTEMA ALTO!!!


Grande abraço a todos e façam suas experiências.
Gambá do Rock

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Marcas de guitarra

Quantas marcas de guitarra você conhece? Umas dez?
Fizemos uma lista das guitarras mais famosas do mundo e chegamos a 130 nomes!
Cada uma delas possui uma combinação de características, às vezes quase imperceptíveis, mas que podem fazer muita diferença dependendo do estilo de música.

Acoustic
Alamo
Alembic
Alvarez
Ampeg
Aria Baldwin
Bartolini
B. C. Rich
Bigsby
Bond
Brian Moore
Burns
Carvin
Casio
Chandler
Charvel
Coral
Cort
Custom Kraft
Danelectro
D'Angelico
D'Aquisto
Dean De Armond
Domino
Duesenberg
Dwight
Eggle
Egmond
Eko
Electra
Electro
Epiphone
ESP
Fender
Fenton-Weil
Fernandes
Framus
Futurama
G&L
Gibson
Gittler
Godin
Godwin
Gordon-Smith
Goya
Gretsch Grimshaw
Guild
Guyatone
Hagstrom
Hallmark
Hamer
Harmony
Harvey Thomas
Hayman
Heartfield
Heritage
Hofner
Hondo
Hopf
Hoyer
Ibanez
Jackson
James Tyler
John Birch
Kapa
Kawai
Kay
Kent
Klein
Klira
Kramer
Krundaal
La Baye
Magnatone
Martin
Maton
Melobar
Messenger
Micro Frets
Mighty Mite
Modulus Guitars
Mosrite
Music Man
National
Ovation
Parker
Peavey
Premier
PRS
Rickenbaker
Rick
Turner
Robin
Roger
Roland
Samick
Shecter
S. D. Curlee
Shergold
Silvertone
Spector
Squier
Standel
Starfield
Steiberger
Stratosphere
Supro
Teisco
Teufel
Tokai
Tom Anderson
Travis Anderson
Travis Bean
Vaccaro
Valley Arts
Vega
Veillette-Citron
Veleno
Vigier
Vox
Wandre
Washburn
Watkins
Welson
Westone
Wurlitzer
Yamaha
Zemaitis

Marcas Brasileiras
ASW
Condor
Dreamer
Eagle
Giannini
Golden
Shelter
Tagima
Tonante








Guitarras PRS



B.C. Rich - Braço Duplo






John Lennon e sua Rickenbacker





Dimebag Darrell, guitarrista do Pantera, com sua Dean