domingo, 4 de março de 2012

Pedais Fabullous Electronics El Grito

A Fabullous Electronics tem o prazer de apresentar o mais novo membro da família Fabullous, o El Grito Drive, que vai te surpreender.
Fabricado a mão como toda linha Fabullous, o El Grito veio na proposta de dar mais opções de timbre a seu antecessor El Grito Booster, ja que conta com controles de Tone e Gain, para maior saturação. Esta versão ainda conta com uma chave para acionamento de Gain Hi ou Gain Low. Que não é nada mais nada menos que selecionar qual diodo vai fazer a função da clipagem.
Ótima contrução, robusta e acabamento moderno aliado a proposta Vintage, deu a mistura dessa nova tendência. O El Grito vem com leds de alto brilho pra melhor visualização no escuro e Knobs fáceis de regular com precisão nos paramétricos, respeitando a proposta de cada pedal.
O El Grito é indicado para guitarristas que querem dar uma "sujada" no som, dando brilho ao som da guitarra e maior saturação do amp.
Feito exclusivo para o uso de fontes 9v DC com o negativo no centro.
Um pedal de Luxo pra quem curte um ótimo som sem ter que pagar verdadeiras fortunas por pedais de marcas famosas que nem sempre fazem valer na hora H.
El Grito, o pedal que veio pra brigar no mercado como gente grande e vai conquistar os seus ouvidos!
Feito sobre encomenda, um exemplar deste está custando em torno de R$120,00.
Fabullous Electronics, de Músico pra Músico!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Amplificadores Divided by 13




Feito à mão, na cidade de Newport Beach estado da California USA, com componentes de alto padrão, os amplificadores Divided by 13, oficialmente importados e distribuídos pela Dodô Audrin Store, são o que há de mais nobre em amplificadores para guitarra, em produção atual em todo mundo!
Utilizados por músicos famosos, os amplificadores Divided by 13 frequentam os eventos mais importantes no meio musical, e estão nas melhores lojas e estúdios. Artistas, músicos de apoio e produtores renomados como: The Edge (U2), Rusty Anderson (Paul McCartney), Jason Orme (Alanis Morissette), Jim Root (Slipknot), Matt Scannell (Vertical Horizon), Brad Whtford (Aerosmith), Pete Thorn (Audioslave, Leny Kravitz, Etheridge), Lily Workman (produtor e músico de artistas como Norah Jones, Sheryl Crow, produtor musical do programa de humor Saturday Night Live grande sucesso da TV americana), John Shanks (produtor e músico de artistas como Myley Cyrus, Keith Urban, Bon Jovi etc), proprietário de um dos mais completos estúdios americanos, entre muitos outros famosos, que utilizam e colecionam estes maravilhosos amplificadores.

O que há de tão especial nestes amplificadores, e como diferenciá-los? Quero nesta matéria, superficialmente salientar a grande diferença que pode existir entre amplificadores valvulados dos mais variados preços e nobres amplificadores com os
Divided by 13.

É notório que a indústria eletrônica pesquisa, desenvolve, e insere no mercado mundial anualmente, dezenas de lançamentos, via de regra, com preço cada vez mais acessível. Amplificadores valvulados com novas funções, já possuem afinador embutido, e até efeitos digitais! No
Brasil durante anos, o amplificador valvulado, objeto do desejo de todo músico, historicamente teve de ser deixado para um segundo plano. Para o jovem músico, pelo preço ou pela suposta diferença mínima, lembrando que nesta idade de "formação musical", muitas informações podem ser desvirtuadas, e outros interesses podem parecer mais interessantes que um bom valvulado.
O grande alvo da indústria é conquistar o público que busca por produtos de médio custo, (em nossos valores), geralmente amplificadores valvulados entre 1000 a R$4.000,00 são largamente consumidos por aqui. E aí está o ponto em que as coisas vão realmente mudar. Quando se conhece o primeiro valvulado. É criada uma divisão natural entre estes dois mundos, e dificilmente haverá retorno, entretanto, nem tudo é perfeito. Passado algum tempo, você chegou ao timbre que tem muitas características dos seus maiores ídolos, mas, a sensação de que falta algo, frequentemente vem à tona. Uma comparação simples nos leva a uma ponderação antiga. Isto seria como comparar carros: Existem os nacionais econômicos sem ar condicionado, os completos, com ar condicionado, vidros, trava etc, e existem os Volvo, BMW, Ferrari, Mercedes etc. Cada qual com características de conforto, durabilidade e versatilidade distintas, e assim como os amplificadores, todos aqui envolvidos são carros, com acelerador, freio, volante e motor, chegam aos mesmos lugares, todavia de forma muito diferente, e mais de uma centena de motivos os diferenciam.

Amplificadores produzidos em larga escala, (assim como os carros), são desenvolvidos com matéria prima e componentes inferiores, envolvendo neste caso, desde o material estrutural utilizado na construção do gabinete que suporta o chassi do aparelho, até componentes fundamentais como transformadores de saída, que irão determinar a qualidade final destes amplificadores. Não obstante, muitas destas produções populares mesmo com baixo controle de qualidade, produzem timbres razoáveis, resistem às ações do tempo e da estrada, todavia, não são o ápice do timbre de guitarra, e até podem causar dissabores futuros. Lembre dos carros?

Construídos em países como México, Taiwan, China, Indonésia entre outros, muitos valvulados de baixo custo, podem ser indispensáveis. Considerados como plano B, ou "amps de baile", amplificadores para estudo ou cedidos para utilização mútua, em casas de show, por empresas de sonorização etc, outrora apelidados pelo (nome de um famoso transistorizado com mais de 100w, que por 1 década ou mais, era o que de melhor as casas de shows no Brasil podiam oferecer), exceto claro se você carregasse o seu próprio amp, ou alugasse!

Os "amps de baile", os valvulados, é claro, são amplificadores que podem literalmente, salvar o dia, a noite, e até seu emprego! Quem ao menos não possui um valvulado de batalha como estes, para aplicá-lo sem susto no estudo diário, ou em qualquer GIG surpresa, garantindo maior fidelidade às suas preferências tonais, ficarão destinados a viver insatisfeitos e também sofrerão as crueldades apresentadas por contratantes, produtores etc, que ironicamente irão interrogá-lo!
Isso não é um amplificador de guitarra???

Como sempre digo. Se você já comprou 2 ou 3 amplificadores em menos de 10 anos, tem algo errado! Os prejuízos e frustrações causados nestas compras e revendas de produtos, já o teriam permitido adquirir um amplificador definitivo e ter um timbre tão bom quanto os de seus ídolos.

Amplificadores como os Divided by 13, são desenvolvidos para alcançar timbres admiráveis, uma espécie de assinatura tonal, onde o amplificador valvulado reproduz com multiplicidade, perfeição e sensibilidade cada movimento sobre as cordas.

Um projeto que emprega exclusivamente componentes minuciosamente selecionados estará exposto a menos de 1% de erro. A proporcionalidade de desequilíbrio de aferição nas frequências de destaque deste instrumento tão complexo, e variante que é a guitarra, é nula, inexiste, evitando assim os equívocos, normalmente presentes em projetos caricatos.

Existe uma unanimidade no timbre tradicional de guitarra seja qual for o estilo. Basta ouvir os nomes mais tradicionais da guitarra, seus shows e produções, e avaliar o que relatam os melhores produtores e engenheiros de áudio do mundo.

Apenas para ilustrar, recentemente recebi um e-mail de um dos managers da Tom Anderson Guitar Works, em resposta a uma newsletter, que houvéramos enviado em divulgação dos amplificadores Divided by 13. Neste e-mail ele mencionava que o desenvolvimento de muitos dos pickups Tom Anderson foram referenciados em testes feitos nos amps
Divided by 13.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Telecaster, um pouco da sua história.

Telecaster, também conhecida como Tele, é uma típica guitarra elétrica de dois compartimentos, de corpo sólido construida pela Fender.
A Telecaster foi projetada em 1948 por Clarence Leo Fender (dono e idealizador da Fender Electric Instrument Manufacturing Company) tendo em mente um produto de produção em massa. Seu design e construção são simples, originalmente era um corpo em ASH* e braço em 1 peça de MAPLE* e escudo em baquelite, tudo muito simples de ser produzido e montado.
O nome original dado a guitarra foi Broadcaster, porém existia uma fabrica na época chamada Gretsch que já havia dado esse nome a sua linha de baterias. Após alguns meses em que a guitarra foi lançada sem nome no headstock (hoje em dia essas guitarras tem altíssimo valor colecionável e são chamadas “NoCaster”), em 1951 ela foi definitivamente batizada de Telecaster. Na época, apesar de não ter sido a primeira guitarra elétrica de corpo sólido a ser lançada, a guitarra foi revolucionaria pois possuía uma personalidade sonora contrária às outras guitarras elétricas da época, que tinham som grave e abafado, mais voltado para o jazz, o que foi um fator de identificação para a juventude. Hoje em dia ela é usada muito para o Grunge-músicos consagrados como os do Pearl Jam e Chris Cornell usam a Telecaster até hoje-ou apenas um Rock leve e Clássico com uma levada de Jazz ou Funk tais como Red Hot Chili Peppers, U2, The Rolling Stones, Audioslave, etc...

Curiosidades
A capa que vem no captador da ponte das teles, mais conhecida no exterior como Ash Trey (cinzeiro) pode ser muito bonita visualmente, mas é horrível de se usar na prática, pois, com ela, fica impossível abafar o som das cordas com a palma da mão. Um dos poucos músicos que tocavam com ela sem problemas era Albert Collins (falecido bluesman americano) que tinha uma técnica toda particular de mão direita. Por isso a peça era realmente retirada pelos músicos e usada como cinzeiro.
Nos idos de 1950 a Fender lançou um modelo com apenas o captador da ponte chamado Esquire, visando baratear o custo (atenção isso não tem nada a ver com as Fender Squier de hoje em dia).
Existe um acessório colocado na tele usado em música country chamado B Bender, que é um sistema onde a guitarra é escavada por trás, e tem um sistema que é liga a trava da alça e na corda B (si) e conforme a guitarra é empurrada para baixo a corda B muda de afinação, criando aquela sonoridade country de Steel Guitar. As teles normalmente apresentam a possibilidade de se passar o encordoamento por dentro do corpo ou apenas fixo pela ponte. No caso do string though body (passar a corda por dentro do corpo), são obtidos mais sustein e graves no instrumento; É uma prática comum acrescentar um captador no meio da tele pra dar uma maior versatilidade de timbres, essa configuração é chamada de Nashville e existem modelos originais da fender que já vem com essa configuração. Esse nome foi dado porque era uma modificação comum pedida pelos músicos de estúdio de Nashville.
Apesar de ser o símbolo do country e tele é vastamente utilizada em outros estilos como o Blues (Albert King, Albert Collins, etc...), Rock (Keith Richards, John Frusciante...)e até mesmo Jazz (Mike Stern...)

Universo Country
Existem inúmeros guitarristas country com ótimos timbres, citarei apenas alguns por causa de espaço, então vou pelo meu gosto, e pela importância histórica, (desculpem antecipadamente os que deixarei de fora...)
James Burton, tendo tocado com Ricky Nelson e Elvis Presley é um ícone e precursor da linguagem de guitarra country, tendo participado em inúmeros trabalhos ao longo de sua carreira e influienciado inúmeros guitarristas do meio country atual. Reconhecido pela fender possui uma linha de guitarras signature com seu nome.
Brent Mason guitarrista numero 1 de gravações em Nashville por muitos anos, gravou com quase todos os grandes artistas do meio country da atualidade, de Shania Twain a Alan Jackson. Possui uma técnica muito particular de mão direita.
Vince Gill, cantor e guitarrista,detentor de inúmeros prêmios e também conhecido por sua inumeras parcerias, é um guitarrista de mão cheia, e possui, na minha opinião, um dos fraseados mais bonitos e elegantes dentro do estilo country.
Brad Paisley, artista, cantor e guitarrista da nova safra, possui uma técnica absurda presente não só em suas músicas instrumentais como em seus temas cantados mais comerciais.
Jerry Donahue, Will Ray e John Jorgenson, não só consagrados por suas carreiras individuais, cito-os aqui pelo trabalho no Helecasters, um trio de guitarras instrumental com forte influência country reverenciado pelos grandes músicos não só do meio country.
Toninho Mesquita, guitarrista country brasileiro que revolucionou a forma com que a musica sertaneja via a guitarra Telecaster. Atuou de forma célebre nos maiores shows de rodeios de seu país e deixou sua marca em gravações que se imortalizaram através das vozes de artistas renomados.Dono de um fraseado impecável, segue a linha de Albert Lee com disciplina e rigor técnico.
Danny Gatton mesmo com sua morte prematura levou as técnicas de country além das fronteiras com outros gêneros, dono de um fraseado impressionante.

Telecasters de outras Marcas
Hoje em dia inúmeras marcas fazem cópias da telecaster, tanto fabricas nacionais como estrangeiras, e mesmo luthiers que fazem guitarras sob encomenda.
A industria asiática vem apresentando melhora contínua em sua qualidade e hoje em dia é possível se encontrar instrumentos bastante honestos nas faixa de R$800,00 como as Sx (Shelters) e Condors por exemplo. As fábricas nacionais também oferecem opções como a Tagima, também nessa faixa de preço.
No caso de uma guitarra de luthier, os preços são mais altos, porém existem possilidiades de se configurar a guitarra de forma personalizada. Para alguém com certa experiência e que sabe o que quer pode ser uma boa opção. Os preços variam bastante de acordo com o luthier e o nível de peças utilizadas, começando por volta de R$1500,00 indo até onde a imaginação deixar.
Com relação as fender, deve se ter bastante cuidado, existem fenders feitas em todos os lugares do mundo, dos EUA a Coréia, passando por Japão e México, até no Brasil já foram feitas (pela Giannini, sob licensa conhecidas como Fender Southern Cross, mas foram produzidas stratos e não teles por aqui), sem falar nas atuais Squiers, sub linha da Fender.
Os preços variam bastante assim como a qualidade. Inclusive a qualidade varia também dependendo do período que o instrumento foi fabricado. Boas dicas são as Fender Japonesas, que costumas ter a melhor relação entre custo e benefício.
Existem ainda ótimas opções de instrumentos usados de uma certa idade que não chegam as ser classificados como vintage (instrumentos colecionáveis de alto valor), mas são ótimas opções custo benefício, como Fernandes, Hurricane, Schecters e outras
http://www.youtube.com/watch?v=m6gf_lwMn5M
http://www.youtube.com/watch?v=AGhEzqFjiH4

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tudo sobre Amplificadores de Guitarra

História do amplificador
Os primeiros amplificadores surgiram nos anos 20 e empregavam válvulas de rádio e a tecnologia hi-fi da época. Conforme a guitarra elétrica foi se tornando popular, nos anos 50, surgiram os primeiros amplificadores especiais para esse instrumento, cujos modelos combinavam amplificador valvulado com um ou dois alto-faltantes de 12 polegadas. No final dos anos 60, a moda era os amplificadores de potência elevada, com sistemas de grandes caixas de som independentes. Nos anos 60 surgiu a tecnologia solid state, mais barata, com os transistores substituindo as válvulas. Porém, os amplificadores valvulados ainda são os preferidos de muitos guitarristas profissionais.
A fender introduziu sua linha de transistorizados em 1967 e a descontinuou em 79. A Vox também mudou toda sua linha para transistor e quase desapareceu. Os guitarristas da época não demoraram a se rebelar contra a novidade e a primeira geração de transistorizados sumiu tão rápido quanto apareceu. Mas será que os desrespeitados e odiados transistorizados são tão ruins assim? Com o tempo, fica difícil encontrar válvulas, no mercado e os fabricantes passaram a concentrar seus esforços em desenvolver os confiáveis e baratos amps transistorizados de hoje, que oferecem timbres interessantes. De cada valvulado vendido, três transistorizados encontram um lar.
A maioria dos timbres bonitos que ouvimos em discos, novos ou velhos, é conseguida com valvulados, mas os transistorizados melhoram a cada dia. E mesmo o mais fiel amante das válvulas teria dificuldade, num teste com olhos vendados, de diferenciar entre um bom e moderno amp transistorizado de um equivalente valvulado. Os solid-state usam transistores no lugar de válvulas nas fases de pré-amplificação, amplificação e geração de força para o reverb. Já os amps híbridos utilizam uma válvula (12AX7) na fase de pré-amplificação (responsável pela modificação do timbre que vem da sua guitarra). Isso seria o ideal se a fase de pré-amplificação também não fosse responsável pelo timbre final do amp.
O timbre é uma questão de gosto pessoal, mas existem algumas áreas musicais em que a precisa e controlável operação dos circuitos transistorizados pode ser muito bem aproveitada: jazz, country, amplificação para contrabaixos, death metal e diversos outros estilos.

O que é amplificador?
A guitarra depende de uma amplificação para aumentar o sinal gerado pelos captadores. O amp usa energia elétrica fornecida por uma fonte externa, empregando a voltagem do sinal originado na guitarra para transmitir aquela energia ao alto-falante. Amplificadores operam de três maneiras: com válvulas, transistores e circuitos digitais. Os processos e as características do som amplificado são diferentes em cada caso.

Gabinete
Combos – Também conhecidos no Brasil como cubos, os combos apresentam chassi e alto-falantes no mesmo gabinete. A maior vantagem é serem compactos e portáteis. Sua maior deficiência é o baixo rendimento em freqüências graves. São muito usados em gravações, mas podem também ser usados em shows.
Cabeçotes – São amplificadores sem os alto-falantes no mesmo gabinete.
Stacks – É a combinação de cabeçote com duas caixas, colocadas uma sobre a outra. As vantagens dos stacks são melhores graves, maior possibilidade de potencia total dos alto-falantes e maior dispersão sonora. Suas desvantagens são o peso e a dificuldade de transporte.
Half-Stack – Costuma-se também usar o cabeçote com apenas uma caixa. Essa configuração é chamada de half-stack.

Controles
Há basicamente dois controles para amplificação para guitarra: “Estilo antigo”refere-se aqueles que possuem apenas um canal e não tem volume máster. Possuem baixo ganho e só conseguem boa saturação quando em volumes altos.
Já os amps de estilo moderno, além de terem controle de ganho e volume-master, oferecem ganho alto, altas doses de distorção, mesmo em volumes baixos, e alguns efeitos embutidos.
 
O que é canal?
São estágios de pré-amplificação que possuem controles independentes de graves, médios, agudos e volume. Cada canal pode ser ajustado com um timbre diferente, e assim, torna-se possível mudar rapidamente de um som para outro, por meio de chaves ou footswitch. Os amps modernos costumam oferecer dois canais ou mais.
 
O que é volume máster?
É um controle global de volume. A vantagem de termos controles de ganho e volume-master são evidentes. Quando queremos um som limpo, devemos colocar o ganho em um nível baixo e controlar o volume final com o botão de volume-master. Por outro lado, se queremos um som mais sujo, mas com o mesmo volume anterior, colocamos o ganho em um alto nível e o volume máster em um nível menor do que o ajuste anterior.
O volume-master equilibra o som.
 
Chaves de potencia – Alguns amps, na maioria valvulados, possuem uma chave de potencia que serve para diminuir a potencia do amplificador – por exemplo de 100 watts para 50. Quando o guitarrista vai tocar em um lugar grande, o amp pode ser ajustado para 100 watts. Já imaginou o volume dessa regulagem em um lugar pequeno? Para isso, selecione a opção de 50 watts.
 
Controle de presença – Realça os harmônicos de freqüências medias ou agudas.
 
Chave de brilho – Semelhante ao controle de presença, dá ênfase aos agudos.

Contour - É um controle de acentuação e atenuação dos médios. Age de forma mais radical do que um controle de médios normal. Costuma vir no canal sujo, para produzir timbres distorcidos mais agressivos.

Válvulas ou transitores?
A principal diferença entre válvula e transistor é a forma de transferencia interna de sinal. Na válvula, este sinal é enviado por meio de um gás e, no transistor, por intermédio de um material semicondutor sólido - por isso solid state. Veja quais são os prós e os contras dos amps valvulados, comparando-os com os transistorizados:
Prós

- A transição entre som limpo e distorcido é mais suave do que nos aparelhos transistorizados.
- Apresentam maior faixa dinâmica, já que a válvula demora mais para entrar em distorção e comprime gradativamente o som. O transistor responde de forma brusca.
- A distorção natural das válvulas é mais bonita e musical porque, ao distorcer, elas geram apenas os harmônicos pares, enquanto os transistores produzem todas as ordens de harmonicos.

Contras
- As válvulas devem ser substituidas com frequencia, pois sofrem desgastes. Além disso, são muito mais caras que os transistores.
- São equipamentos mais suscetíveis a ruídos e microfonias.
- Os amps valvulados são pesados pois possuem transformadores de força maiores e um transformador de saída.
- São mais frágeis, porque as válvulas não suportam impactos.
- O custo é mais alto, tanto para aquisição quanto para manutenção.

Equipamento em rack
Os sistemas de rack apresentam módulos separados de potência, pré-amplificador e periféricos. O formato em rack possibilita a utilização de equipamentos de marcas e sons diferentes, ampliando as possibilidades sonoras. É um sistema prático para shows e gravações, pois podem ser controlados por uma pedaleira MIDI.

Amplificadores híbridos
Amplificadores híbridos são aqueles que misturam válvulas com transistores em seus circuitos. Aliam as vantagens das duas tecnologias e possuem um preço menor que um amp totalmente valvulado.

Power Válvulado e pré-amp transistorizado
O pré-amp transistorizado permite recursos e ganhos maiores a um custo menor. A potência valvulada é ideal para distorções e compressões vintage. A desvantagem da distorção do power é que ela só ocorre em volumes alto. Esse problema é contornado distorcendo o sinal no pré. Como o pré-amp é transistorizado, obtemos uma distorção típica dos pedais e perde-se muito do som valvulado.

Pré-amp válvulado e power transistorizado
O pré-amp válvulado preserva o timbre característicos da válvula. A potência transistorizada amplifica sem alterar o som do pré. Porém, ao contrário do power válvulado, o som não fica bom em volumes altos, porque a distorção dos transistores não tem boa qualidade. Contorna-se essa dificuldade produzindo a distorção nas válvulas do pré-amp e aumentando a potência do power, para que seja possível utilizá-lo abaixo do limiar da distorção dos transistores.

Pré-amp híbrido e power transistorizado
Chamamos de pré-amps híbridos aqueles que utilizam uma válvula para o canal sujo e transistores para o canal limpo. É a forma mais barata de produzir um som com tempero vintage, mas não chega a convencer os guitarristas acostumados com amps valvulados. É uma configuração cultuada por curtidores do som pesado.

Potência - Saída
O power, ou potência, é o circuito responsável pela amplificação final do som - sua função é entregar o sinal de áudio amplificado ao alto-faltante(s). A potência de saída é dada em watts RMS. Quanto maior este valor, maior a potência do power. Ele pode ser valvulado, transistorizado ou híbrido.

Pré-amp
O pré-amplificador, como o nome indica, é o circuito usado antes do power. Ele é responsável pela amplificação do sinal do instrumento para o power. O pré discrimina o que é grave, médio, agudo e volume. Também pode ser transistorizado, valvulado ou híbrido.

Transformador de Força
O transformador de força é o componente responsável pelo fornecimento das voltagens necessarias aos diversos estágios (pré, power, etc) do amplificador. Ele pode ser um componente diminuidor de tensão em amps transistorizados. Para os valvulados, o transformador de força abaixa a tensão para acender os filamentos das válvulas e eleva a tensão para que elas funcionem. Muitos amplificadores possuem uma chave seletora manual para escolher a voltagem necessaria; em alguns amps esse chaveamento é automatico.

Transformador de saída
Os amplificadores valvulados necessitam de transformador de saída. Ele é necessario para efetuar o casamento de impedância entre as válvulas de saída e os alto-falantes. A impedância das válvulas é alta, normalmente entre 5 quiloohms e 100 quiloohms, e os alto-falantes possuem impedância de 4, 8, 16 ou 32 ohms - os mais comuns apresentam 4 ou 8 ohms. O transformador de saída tem uma resposta não-linear, gerando modificações no timbre. Assim, são responsáveis também pelas diferenças sonoras entre amplificadores valvulados e transistorizados.